O DIA DA MENTIRA

Pelo calendário criado pelo imperador romano Júlio César seriam bissextos, sem exceção, todos os anos múltiplos de quatro. Isso foi válido de 12 d.C a 1582 d.C. O ano trópico dura 365,2422 dias, o que significa que em um período de 20.200 anos haveria um adiantamento de seis meses no início das estações. Após as principais autoridades católicas (reunidas no Concílio de Trento em 1563) e astrônomos aconselharem o papa Gregório XIII a corrigir o erro secular, ele decidiu criar o calendário gregoriano.
Até essa época o ano novo começava em 25 de março (início da primavera) e as comemorações se estendiam até 1º de abril. Com o novo calendário, o rei da França, Carlos IX, determinou o início do ano em 1º de janeiro. A mudança demorou a pegar. Alguns franceses resistiram e continuaram a seguir o modelo antigo. As pessoas que aderiram à modificação começaram a ridicularizar os resistentes, enviando presentes e convites para festas que não existiam. Eram as chamadas plaisanteries. A brincadeira foi se espalhando pelo mundo e chegou ao Brasil. Em 1º de abril de 1848, começou a circular em Pernambuco o jornal “A Mentira”, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A última edição do periódico data de 1º de abril de 1849, convocando os credores para um acerto de contas um ano depois em local inexistente.

Os alunos não precisarão mais fazer provas na escola...mentirinha...kkk

FONTE: SITE SEEDUC/RJ